Sobrado Tem Ambientes Integrados e Marcenaria Colorida

A casa, ocupada por um empresário catalão, conta ainda com área verde e é ideal para receber os amigos

Talvez algumas casas sejam mais feitas de memórias do que outras; talvez algumas sejam cheias de relíquias evidentes e outras de nostalgias invisíveis. Neste sobrado no Jardim Paulistano, em São Paulo, existem muitas lembranças e poucos excessos.

É através de elementos discretamente expostos pelos cantos que se revela a história do morador, o empresário Esteban Walther, que nasceu na paradisíaca região da Costa Brava, na Catalunha – mais precisamente na baía de Roses, lugar de rochas pontiagudas e mar azul intenso onde sua família tinha um hotel.

As muitas línguas que fala e certa noção de casa transitória vieram do ir e vir que marcou sua infância em meio aos turistas ansiosos por um forte sol de verão, quase sempre intercalado por momentos de isolamento. Esse contexto pode parecer simplesmente esplêndido em alguns momentos da vida, mas, na mesma medida, pode trazer uma sensação de estar fora do mapa.

Esteban saiu de casa para escrever sua história com uma louvável carreira internacional: depois de um extenso período em Londres, veio a São Paulo comandar as operações de marketing do Google na América Latina.

Foi uma amiga arquiteta, brasileira e fluente em catalão, quem lhe apresentou a casa onde ele vive hoje. Da rua, o portão pintado de azul montserrat – nome de sua mãe – já sinalizava uma conhecida ideia de lar.

Em diferentes fases da vida, Sofia queria espaço para aumentar a família; Esteban precisava estar próximo do trabalho e ter contato com a natureza. Ela se mudou. Ele alugou o imóvel e aos poucos foi deixando a casa com cara de sua.

A planta é concisa: o quintal na entrada, que em dias de festa também funciona como animada pista de dança, se conecta à estrutura de vidro e madeira do gazebo. No piso, o ladrilho hidráulico colocado há pouco é outra marca da atmosfera sutilmente mediterrânea que o morador imprimiu no imóvel.

A área social une o espaço de estar próximo à lareira e, ao fundo, a mesa de jantar e a cozinha cheia de armários em estilo colonial. No corredor lateral, em uma construção anexa, funcionam o lavabo e a lavanderia. Ao fundo ficam a suíte e o escritório. Quase toda pintada de azul e branco, essa é uma casa prática e afetiva, onde o tropical encontra o europeu e onde o passado se associa ao futuro.

Entre elementos de tribos indígenas brasileiras garimpados em suas fugas para o meio do mato e gadgets hi-tech quase imperceptíveis pelos cantos, móveis trocados com amigos e fotografias contemporâneas dão a dimensão da capacidade do morador de ser plural.

O que você buscava quando se mudou para cá?
Esta é a terceira propriedade em que moro aqui. Vivi em um loft e, antes, em uma casa de vila maior. Eu não queria teto baixo, e encontrar um jardim era importante para sentir que estou realmente no Brasil. Este lugar é muito prático, e acho que faz sentido, hoje em dia, ter uma casa onde não se consiga armazenar muita coisa.

A primeira sensação, ao entrar na sua casa, é de conforto. Um espaço familiar, que a gente “conhece”. Criar essa atmosfera foi proposital?
Tem um lado de preservar o antigo, de que gosto muito. Mas sabe que não trouxe quase nada para cá? Cheguei ao Brasil em 2007, com caixas com coisas básicas, tipo fotos, e um quadro que é a primeira coisa que penduro ao mudar.

Qual a história desse quadro?
Meu pai era arquiteto e fazia muitas obras por generosidade. O quadro com retrato de mulher ele ganhou de um artista cuja casa reformou, entre muitas outras obras. Eu cresci em um hotel com 150 quartos, que, a cada verão, era ocupado por pessoas do mundo todo. Tinha um restaurante também, onde eu tomava café, almoçava e jantava com pessoas estrangeiras todos os dias. Esse quadro ficava pendurado lá, lembra a minha infância. Quando fui morar em Londres, minha mãe me deu de presente.

Como você relaxa aqui?
Faço muita meditação. Uso o aplicativo Headspace e tento fazer duas sessões de 15 minutos por dia, no escritório e na sala, que tem vista para o verde. Mas não posso negar: sou um animal social. A casa tem uma estrutura legal para receber pessoas, o que eu faço com frequência.

Qual a trilha sonora das suas festas (e da sua casa)?
Como um bom gringo, sou bem eclético. Sou fã de Elza Soares, Caetano Veloso, Buena Vista Social Club, ouço muita música clássica... Recentemente andei obcecado pela trilha sonora do filme Call Me by Your Name.

E de tecnologia, o que você incorporou na casa?
Para mim, é importante que a tecnologia não seja o centro das atenções, que seja discreta. Tenho o Google Home, um assistente pessoal que uso para tocar música e é também meu alarme, conectado à minha agenda. E tenho câmeras wireless, que uso para controlar a casa a distância.

Quais mudanças você gostaria de fazer na casa?
Queria ter um sistema de reúso de água da chuva. Outro dia conheci um projeto de placas de captar energia solar no telhado, chamado Sunew. Elas são feitas em rolo, fáceis de instalar. Acho importante a casa ser sustentável mesmo sendo alugada, sem um projeto feito especialmente para isso. Mas meu pai era arquiteto, tenho paixão por arquitetura e quero construir algo do zero em algum momento.

No Brasil?
Pode ser aqui ou na Espanha, mas tem de ser perto do mar. Cresci em uma cidade de pescadores, tenho necessidade de ver o mar, de olhar o horizonte a distância.


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Fonte: https://revistacasaejardim.globo.com

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